segunda-feira, 6 de março de 2017

O amor que nunca vivi.



Algum tempo depois de dizer que não gostava dele do mesmo jeito que ele gostava de mim me dei conta de que estava muito errada e eu me odiei por isso. Eu tenho essa mania irritante de sempre querer estar certa, eu me esforçava muito para isso, mas infelizmente dessa vez não estava 100% em minhas mãos, quando lidamos com questões ligadas a sentimentos, nunca esta em nossas mãos. Doeu, uma dor que eu nunca tinha sentido antes, uma dor inexplicável inimaginável, simplesmente porque alguém me amava, sem eu pedir, sem ligações familiares, ele só me amava, de graça, e eu tinha rejeitado esse sentimento, eu não sabia que era recíproco até ele dizer que não seriamos mais amigos como ante, que as coisas mudariam e quando isso me atingiu percebi que eu o amava como ele me amava, na mesma intensidade, na mesma sintonia e foi assim que pela primeira e única vez eu experimentei essa avalanche de sentimentos que e o amor. Como eu sei que era amor? Eu não esperava nada em troca simplesmente saber que era real já me satisfazia, era bom um sentimento muito bom.
Como em uma fila super lenta no banco que quando mais perto você esta de ser atendido, mais lento o atendente fica, e você fica irritado de esperar, mas não desiste do seu lugar e quando finalmente chega a sua vez o caixa fecha. Ele me fez esperar, esperar e esperar, ele me fez chorar e minha vez nunca chegava. Foram longos 7 anos esperando sem realmente esperar, algumas oportunidades surgiram tanto para nós quando para outros. Foi longo.

Até que uma criança colocou um ponto final em tudo. E como uma tempestade tudo foi passando, os raios e trovões pararam, a chuva parou e chão secou, mas o sol ainda não apareceu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário